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quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Nova Kawasaki Z900 RS

A Kawasaki prometeu lançar no Salão de Tóquio, no final de Outubro a Z900RS, uma moto que vem substituir a já saudosa W 800. A proposta dessa moto é ter claramente um visual que remete as antigas Z1, mas com motor e ciclística contemporâneas, baseadas na Z 900. É uma proposta similar a da Yamaha, com sua linha XSR, onde adaptam uma plataforma atual numa roupagem retrô, ao invés de desenvolverem algo especifico. Dessa forma, há um ganho na produção em escala.
Pelo que o site inglês Bennetts sugere, teremos uma potência menor que na Z 900, em torno de 110cv, porém numa faixa de giros menor. A moto também tera um entreixos maior e uma posição de pilotagem mais relaxada. No geral eu gostei mais dessa moto, do que a Yamaha XSR, que são super bacanas, mas tem uma carinha de enjambre, como vem de fábrica.  Sem falar que a Z 900 RS vem com os mágicos 4 canecos, coisa que pra muita gente faz toda a diferença. Esperamos que a Kawasaki no Brasil nos contemple com essa bela moto no mercado nacional. Oremos.

Informação via Thiago Matiussi, no grupo Cafe Racer Brasil

quarta-feira, 22 de março de 2017

Honda CL 250 Mokka 03 - Mokka Cycles

A Mokka Cycles, de Budapeste na Hungria tem projetos muito interessantes e de excelente bom gosto.
A moto de hoje é uma Honda CL 250, a terceira moto que eles produziram.
Não vou destrinchar todos os detalhes até porque pelas imagens dá para ver as diversas mudanças feitas.
Apenas observem e se inspirem!









sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Yamaha Fazer 250 Santa Rita - Santa Custom

O aumento de profissionais que fazem projetos interessantes é bem óbvio para quem acompanha o movimento de customização de motos.E é comum esperar que São Paulo e Rio sejam o epicentro do movimento de customização, mas outros Estados como Minas Gerais e Paraná tem uma cena bem forte. Agora um lugar que tem despontado ainda mais é Florianópolis, capital de Santa Catarina.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Honda CB 500 1975 BratStyle - King Dreams

Normalmente costumo escrever os textos das matérias, mas o texto abaixo com a jornada dessa bela moto está tão bom que me senti na obrigação de reproduzi-lo.

Segue então o texto do Anselmo Nunes.

Este texto contará um pouco do sonho de construir uma moto e as dificuldades deste processo. Para facilitar o entendimento, dividi em capítulos.

A Decisão

Sempre fui um amante de moto e durante a vida tive oportunidade de comprar inúmeras motos, com diferentes tamanhos e motores, 2 e 4 tempos, de 125 a 750 cilindradas, de trails a customs.

A cerca de 3 anos estava decidido a customizar uma Honda VT 600, pois já tive uma e sei que se trata de uma ótima moto para customizar e usar no dia-a-dia, porém, a cerca de 2 anos comecei a me interessar pelo estilo Café.

No entrando, no Brasil é muito difícil encontrar motos antigas para restauração, pois o mercado de motocicletas começou a se desenvolver nos anos 80, e com raras exceções, qualquer moto antes deste período é de baixa cilindrada e, normalmente, impossíveis de se restaurar por conta de seu estado de conservação.
Linhas mais limpas tornaram essa CB 500 '75 muito mais bonita
A Escolha

Despertado o desejo de construir uma café e com a missão de encontrar uma moto para o projeto, foram meses procurando algo que me agradasse e que estive ao alcance do budget (orçamento) que havia separado para isto, mas infelizmente não encontrei nada.

Como meu som preferido é das motos de 4 cilindros, o que tornava minha busca ainda mais difícil, pois somente uma poucas CBs 750 vieram para o Brasil durante os anos 70 e ainda menos CBs 500.

Um dia, voltando do almoço e checando e-mails pessoais antes de retornar ao trabalho, recebi uma nova oferta de um dos inúmeros sites de venda de motos e carros que diariamente consultava na tentativa de encontrar a moto para meu projeto.

A moto da vez era uma CB 500 1975, e estava em um estado aparentemente perfeito para meu projeto e um pouco acima do valor que estava disposto a pagar, porém em uma cidade do interior de São Paulo (Estado) que é longe para ir durante um dia de trabalho durante a semana.

Eu, que normalmente não tomo decisões por impulso, peguei o telefone, liguei para o proprietário, e com o endereço em mãos, levantei da mesa de trabalho e resolvi dirigir até a tal cidade para ver a moto, e 3 horas depois já havia negociado e comprado uma moto para meu projeto.

A próxima tarefa foi ligar para minha esposa e explicar que, durante um dia de trabalho, eu estava no interior e tinha comprado uma moto de 40 anos de idade, e apesar de esperar uma discussão acalorada sobre minha irresponsabilidade a resposta foi: QUE BOM, MAS NÓS VAMOS REFORMÁ-LA?
Quatro saídas de escapamento, preferência nacional, com o Anselmo não é diferente
O projeto

Como pode ver na foto acima, o som do escapamento 4x1 obviamente foi a fator determinante para a compra, e neste momento eu sabia exatamente o que gostaria de fazer com ela:  linhas limpas e simples.

Mesmo assim foram incontáveis horas colhendo referências e, talvez milhares de fotos armazenadas no computador até decidir como seria o futuro do projeto.

Um misto de Bratstyle e Street, mas com todos os itens de segurança e legais para atender as normas de trânsito locais, ou seja, UMA MOTO PARA RODAR.
Tanque original e o banco Brat pra rodar bem acompanhado
A construção

Com as etapas anteriores cumpridas e sendo eu analista de sistemas e publicitário, tinha que encontrar um construtor que me ajudaria a atingir meu objetivo, mas que eu conseguisse pagar.

São Paulo (onde moro) é maior cidade do país e com a maior quantidade de oficinas e o bairro da Móoca tem uma reconhecida cultura de customizações e restaurações de carros e motos antigas e isto facilitou muito a procura. Depois de passar por oficinas grandes com valores e agendas que não me atendiam, encontrei uma pequena oficina com 2 garotos com talento e vontade de fazer meu projeto.

Apesar disto, outros obstáculos apareceram, o primeiro ficou claro na primeira semana de trabalho. Por tratar de uma moto rara, não era fácil encontrar as peças para o projeto.

A solução seria comprar as peças que eu queria e tinha visto em centenas de projetos em sites europeus e americanos. Isto seria fácil, não fosse o atual momento político e econômico do Brasil, que além dos impostos abusivos de importação (60%) ainda tinha a desvalorização do REAL (R$) frente ao Dólar (U$), que fazem com que cada peça chegasse aqui por quase 7 vezes seu valor de etiqueta.

Isto inviabilizou a compra de alguns itens do projeto original, que foram substituídos por itens mais baratos.

Mesmo assim estava focado na qualidade da entrega final, pois sabia que dificilmente havia outra oportunidade de entrar outra moto parecida para outro projeto.
Guidão , piscas e velocímetro novos, tudo minimalista
A Conclusão do trabalho.

Seis meses se passaram entre a compra e a primeira volta oficial, visitas semanais a oficina para conferir o progresso e orientar os próximos passos. Muito dinheiro depois este é o resultado desta empreitada.
A frente da Suzuki GS 500 casou bem com a CB

A opinião do editor: Bem, esse é um projeto de Brat que conquista pela beleza da moto e sua execução é algo digno de nota. Um ótimo trabalho em conjunto do Anselmo, o dono da moto que sabia muito bem o que queria, e da King Dreams que conseguiu atingir as altas expectativas criadas com uma execução ótima.

P.S: Agradecimento especial ao André Santos, fotografo que fez essas belas imagens da CB 500.

Retrovisores ponta de guidão, item charmoso em qualquer projeto

Características Técnicas

Moto: Honda CB 500 1975 BratStyle
ARO: 17 polegadas na dianteira e traseira com Cubos Originais

PNEUS
Pirelli Sport Demon 140x70x17 na Traseira
Pirelli Sport Demon 110x70x17 na Dianteira

Suspensão Dianteira: Suzuki GS500
Escapamento 4x1 Torbal

Construtor: King Dreams
https://www.facebook.com/pages/King-Dreams-Oficina/217363808463010?fref=ts

Fotógrafias: André Santos
http://www.andresantosfotografia.com/
https://www.facebook.com/ANDROPHOTO/?fref=ts


quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Dark Brat - Honda CB 400 1982 - Sindrome Kustom Works

Apesar de a história do mineiro Diego Lucas com as motos e com a customização vir de longa data, a história da Sindrome Kustom Works tem menos de 1 ano de vida.
E como a história de muitas oficinas e customizadores, ela é recheada de perrengues, de decisões, apostas e uma pergunta: Fazer isso para viver é o caminho? Bem, vendo um dos primeiros projetos da Sindrome, vejo que está no caminho certo.
Tanque e farol de CG, rodas e pneus novos
Em um primeiro olhar, pode-se achar que não foram feitas muitas modificações, mas se enganam, ó incautos leitores. A lista é grande e no final desse texto, será postada.
Banco em courvin caramelo, item que quebra a hegemonia do preto
Uma Honda CB 400 1982 de propriedade do Gustavo Borges, um homônimo do nadador, foi a base deste projeto que hoje escrevo sobre. Aqui no Brasil, as CB's 400 e 450 tem sido uma das bases mais utilizadas para esse tipo de customização. Em parte pelo seu baixo preço de aquisição e também pela ainda relativamente fácil oferta de peças e profissionais para cuidar do motor. Motor este que tem uma potência boa para encarar o trânsito urbano e também para viagens de média distância nas nossas pobres e castigadas estradas.
A linha do tanque e do quadro bem horizontal
Mas vamos ao projeto em si. Em primeiro lugar e bato sempre nessa mesma tecla, o final do quadro da CB é terrivel. Existem sim boas soluções sem que seja necessário corta-lo, mas para este que vos escreve, fica sempre no "boa" e não no "ótimo" ou "excelente". Mas esta é minha visão, não estou aqui pra cravar nenhuma lei em pedra. Mas parando de divagar, nesse projeto, a ideia era um projeto simples, sem firulas, funcional e ainda sim que dialogasse com um dos estilos que adoramos aqui.
Escape com thermo tape, guidão  reto e novos instrumentos
Há muita inocência quando se fala em customizar uma moto, achando que basta trocar as peças e tudo será plug and play. Um exemplo de que planejamento e execução andam lado a lado?
Reparem no tanque dessa CB, o mesmo é o tanque de uma CG também de 1982 (coincidência?). O tanque teve todo o túnel e base refeitos para que entrasse na espinha da CB, além disso e é esse o ponto que quero ressaltar, essa base foi a linha guia para a traseira do quadro. Tudo está ligado, tudo deve ser muito bem planejado.
Mais uma Brat rodando por esse Brasilzão
A moto ainda não foi terminada, logo ela perderá a bateria que fica ali no vão do quadro e para a partida, ganhará o clássico pedal kickstart.
Pneus, rodas, piscas, farol, banco, escapamento, para lamas, guidão, elétrica, etc, tudo feito na própria Sindrome Kustom.

As fotos sempre falam mais do que minhas palavras, portanto, apreciem as imagens acima e a lista de mudanças abaixo. No mais, vejo um grande futuro para a Sindrome Kustom Works e Minas Gerais tem se tornado um ótimo celeiro de bons customizadores.




Rodas - Three Heads com cubos originais com flanges para adaptar aros com raios no tamanho 18" x 2,5" e pneus 120/80 R18

Suspensão - Traseira é original apenas com alteração do ângulo. Dianteira foi rebaixada a fixação das mesas no tubo. Sanfonas foram adaptadas.

Carburação - Filtros esportivos instalados

Elétrica - Realocação da fiação para as novas posições de cada componente além da nova posição da bateria

Suporte de placa - Novo suporte lateral

Escapamento - Curvas originais com thermo tape, ponteiras retas e abafador fixo

Quadro - Traseira refeita com tubos de 1".

Tanque - Tanque de CG 1982

Banco - Feito com uma chapa de metal para alocar os componentes elétricos. O banco é reto, como nas Brat's mais interessantes que encontramos por aí. Encapado com courvin caramelo e costuras pretas

Para lamas - Ambos feitos à mão e sob medida. O Traseiro fica oculto e tem a função de proteger a elétrica da moto, além disso possui uma pequena bolha para evitar que o pneu encoste nele

Guidão - Reto com recuo de 2 polegadas

Painel - Honda XL 125 restaurado com suporte para centraliza-lo na mesa

Comandos - Doados de uma Honda Twister

Retrovisor - Redondo, apenas do lado esquerdo

Farol - De Honda CG 125, pintado com verniz vitral amarelo. Suporte sob medida

Pintura - Quadro, motor, rodas, etc, tudo em preto brilhante
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