sexta-feira, 31 de maio de 2013

Sexta Insana: KR V5 Tracker

Na ultima Sexta Insana, falei do belo trabalho da oficina RSD com a BMW 90 Concept. Mas acabei por me lembrar de um trabalho ainda mais insano: A KR V5 Tracker, que nasceu no ano de 2006 e tem um  motor inglês da antiga equipe de MotoGP Proton, que era encabeçada por ninguém mais e ninguém menos do que Kenny Roberts.

A história dessa insanidade começou quando Chuck Aksland, antigo manager da equipe KR viu um programa de tv que tratava sobre customização e teve a idéia de usar esse motor, que é um V5 de 990 centímetros cúbicos e que tem nada menos de 200 cv. Esse motor estava ocioso, pois a equipe desistiu de desenvolve-lo na época e adotou os motores Honda. Se na MotoGP ele era fraco, "aqui fora" é um monstro de potência e torque. Então num belo dia, o pessoal ligou para Roland e perguntou? Você se interessa em criar uma "custom" com motor de MotoGP?

Segundo Roland Sands, o design levou 8 meses para ser desenhado e foi inspirado nas Harley e Indian de corrida dos anos 10, que corriam nos circuitos ovais com piso de madeira, como essas ai de baixo:

Por ter essa inspiração, essa moto apesar do absurdo motor, é uma rabo duro e de inicio não contava com um freio dianteiro... mas com o passar do tempo, Roland cedeu a pressão e a equipou com esse "acessório". porém a suspensão dianteira é ultra regulavel, derivada de uma Suzuki GSR 1000 2005.
Outro ponto alto dessa moto são as rodas, criadas pela própria RSD... ao contrário das tracker de 100 anos atrás, essa moto tem uma roda traseira tem 9" de tala e o pneu nada mais é do que 260...realmente insano.
Nada mais adequado a frequentar a Garagem Cafe Racer, não é mesmo? Para encerrar, alguns videos dessa belezinha:

No primeiro video, vemos um trailer do DVD que fizeram para essa moto. Nesse aqui de cima, Kenny Roberts experimenta o brinquedo. Logo abaixo, ouvimos a tracker sendo ligada (Só pega com o arranque externo) e ronronando. E para terminar, papai Roland demonstrando a força da moto num Burnout, ou como chamamos por aqui, fazendo um borrachão.

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